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Mostrando postagens de 2019

Goiás tem saldo positivo na geração de emprego em outubro 2019

     Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, do Ministério da Economia, divulgados ontem (21), colocam Goiás como destaque na geração de emprego em outubro de 2019, com a criação de 512 empregos celetistas, o que representou um crescimento anual de 3,42%, ou seja, +41.548 novos postos de trabalho gerados.  Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado foram Comércio (+1.481 postos), Construção Civil (+379 postos), Serviços (+851 postos).             Desde 2010 goiás não apresentava saldo positivo na evolução da geração de emprego no mês de outubro. Em 2018, ocorreu uma redução de -3.565 postos, porém a maior redução aconteceu em 2016 com -10.315 extintas.             O saldo negativo de outubro de 2019 ficou com a Indústria de Transformação (-1.791 postos), Agropecuária (-326 postos) e Extração Mineral (-57).             Segundo a Superintendente Regional do Trabalho em Goiás – em exercício, Sebastiana Oliveira Batista, vale ressa

Ministério da economia, por meio da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás

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FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO X MEDIDA PROVISÓRIA N. 905

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Multas trabalhistas mais severas, a partir de fevereiro de 2020 A Superintendência Regional do Trabalho em Goiás atuará na fiscalização do cumprimento da MP n. º 905 O Ministério da Economia, por meio da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRTb-GO) esclarece a população que a Medida Provisória n. º 905, publicada no último dia 11, altera o valor de algumas multas administrativas e começará a valer em noventa dias, a contar da data em que foi divulgada. O fundamento para tal legislação é impulsionar a geração do emprego e promover a proteção do trabalho. O contrato de Trabalho Verde e Amarelo significa uma resposta do Governo Federal ao mercado de trabalho, cuja tendência atual é de subutilização da mão-de-obra jovem, com a consequente elevação da informalidade. Trata-se de jovens que possuem menor escolarização e salário. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2018, do Ministério da Economia, que divulgou o Estoque de Empregos Formais na f

O PAPEL DO JORNALISMO

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                  O bom jornal impresso não morrerá nunca. Apesar, do avanço e aceleração da informação via internet, bem como da adaptação do jornal aos meios digitais, o que o manterá vivo será a sensação de tocar as páginas e sorrir quando nos encantar.                   Parto da premissa que o jornal impresso não acabará devido aos bons profissionais do jornalismo. Digo isto, porque tenho o registro de jornalista, uma vez que sou escritora, sempre escrevi. Também, uma medida judicial me permitiu exercer a profissão legalmente. Mas, sou totalmente contra esta prática. Acredito que valores éticos, morais, respeito com a veracidade da informação, a checagem dos fatos, a preocupação com os personagens, tudo isso precisa ser tratado de forma profissional, nunca por amadores.                  Este momento, este “agora” no espaço e no tempo assusta porque lidamos com informações demais. Daí as pessoas ficarem tontas, angustiadas e começarem a agir de forma desorientadas. Hoje, ao

Educador Espanhol visitou comunidade de risco em Goiânia

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Alunos do nono ano e professor Barrientos ao centro (camisa verde)              A Universidade Federal de Goiás acompanhou a visita do Prof. Dr. José Barrientos-Rastrojo, da Universidade de Sevilla (Espanha), em escolas de comunidade de risco de Goiânia-GO , no período de 19 a 24 de agosto de 2019, para desenvolver oficinas com crianças e jovens, buscando observar a realidade goianiense e a capacidade de pensamento crítico e criativo dos alunos.              Barrientos-Rastrojo é consultor internacional do Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia para Crianças e Adolescentes, coordenado pelo Prof. Dr. Wilson Alves de Paiva da Faculdade de Educação.              Segundo Barrientos-Rastrojo, o conhecimento não pode ser algo que alguém adquire do mundo exterior de forma pronta e acabada. Mas, pelo contrário o conhecimento é a combinação do entrelaçamento de coisas que são transmudadas, transformadas e geradas internamente no individual de forma autossuficiente. Ou seja, dia

A importância da filosofia na educação

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A importância da filosofia na educação Criada em 21/08/19 12:33. Atualizada em 21/08/19 13:36. Professor da Universidade de Sevilha, na Espanha, discutiu o papel da filosofia na emancipação do pensamento Letícia Santos A Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, realizou na última segunda-feira (19/08), a palestra “A filosofia e a educação em comunidades de risco”. A discussão fez parte de diversas oficinas criativas, ministradas por José Barrientos-Rastrojo, professor e pesquisador da Universidade de Sevilha, na Espanha. Em sua apresentação, o professor buscou caracterizar os processos de exclusão social. Para isso, José se referiu ao termo “reconhecimento”, como uma etapa na qual as pessoas conseguem dar um rosto, uma face a outras pessoas. Ele explicou que quando certos grupos de pessoas não são reconhecidos, correm o risco de exclusão social. Para exemplificar sua definição, o professor citou o processo de reconhecimento de mulheres escritoras na Filosofia

Diego Bertoldo representa Goiás na XIX ICPIC Biennial Conference 2019

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O Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia para Crianças e Adolescentes NEPEFE/FE/UFG foi representado pelo integrante Diego Bertoldo (foto) na XIX ICPIC - Biennial Conference 2019 - Philosophy for/with Children and the Citizen-Agent, Bogotá, Colômbia | 24 a 26 de julho de 2019 | Corporação Universitária Minuto de Dios.        No evento houve a participação da África do sul, da Alemanha, da Espanha, dos Estados unidos, do Canadá, de Portugal, entre outros.  Quanto aos representantes do Brasil o destaque ficou com Walter Kohan  Pós-Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris. Professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ( UERJ ), que na oportunidade realizou a doação de 5 (cinco) livros para o GEP de Goiás. Segundo Bertoldo o professor Kohan enriqueceu o evento com "sua expertise nos sentidos produzidos pela escola e alfabetização das emoções" afirmou Diego.  ( foto José Barrientos-Rastrojo) A palestra de José Barrientos-Rastroj

Princípios normativos para uma conversa autêntica

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Boa noite, hoje gostaria de falar acerca da obra O pensar na educação de Matthew Lipman (2001, p 337). Segundo Lipman, existem princípios normativos para uma conversa autêntica, pois a conversação baseia-se numa participação racional entre aqueles que conversam, uma participação entre indivíduos livres e iguais. Então, perguntei : - Quais os princípios que devem orientar a conversa? - Primeiro, não me diga menos do que preciso saber. Faça sua contribuição tão informativa quanto for necessário (tendo em vista os objetivos vigentes da troca); 2) não me diga coisas em excesso. Não faça sua contribuição mais informativa do que é necessário; 3) contribua somente com a verdade, não com aquilo que você acredita ser falso; 4) não fale sobre aquilo para o qual você não possui provas; 5) seja pertinente. Existem diferentes tipos e enfoques de pertinência, e estes mudam durante uma troca conversacional. A contribuição deve ser pertinente em rel

SERVILISMO COGNITIVO

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Estava lendo um livro quando me deparei com a expressão “servilismo cognitivo”, achei bonita a combinação destas duas palavras e imaginei se seria o mesmo que “servidão voluntária”, um tema a muito discutido, ou seja, você não é um escravo, mas se submete as mesmas condições. Sabedora que o pensamento original crítico e livre passa necessariamente por algum tipo de processamento da experiência, fiquei pensando no contexto em que vivo e nas experiências produzidas a partir dele, então concluí que sou uma pessoa cujo comportamento é de um servilismo cognitivo absurdo. Ao constatar minha condição imaginei os filósofos Sócrates e Kant se revirando no túmulo, ambos críticos severos daqueles que traem sua própria criatividade ao permitirem que outras pessoas pensem por eles. Conforme admoestam, devemos pensar por nós mesmos, e desejar que as outras pessoas pensem por elas mesmas. Nesse sentido, as redes sociais permitem observar que determinados comentários estão imitan

FILOSOFIA PARA CRIANÇAS: Um estudo acerca da comunidade de investigação de Matthew Lipman

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FILOSOFIA PARA CRIANÇAS : Um estudo acerca da comunidade de investigação de Matthew Lipman Elizabeth Venâncio [1] Quando Matthew Lipman pensou acerca de filosofia para crianças, ele o fez em um contexto diferente do que vivemos hoje no Brasil de 2019. Por isso, este trabalho quer examinar se é possível que realidades diferentes, possam atender a necessidades humanas semelhantes. Se for como pretende-se argumentar, o pensamento lipmaniano ultrapassaria as diversas barreiras: sociais, culturais e políticas para ofertar a humanidade um ideal de educação para o pensar crítico. Decorrido quase sessenta anos da proposta de ensinar crianças a pensar filosoficamente e dos debates que aconteceram e continuam repercutido em mais de 30 países, despertou-se o interesse em estudar o assunto nos educadores goianos, preocupados com os índices de deficiências de aprendizagem noticiados por institutos de pesquisa. Assim, em 2017 foi criado o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o ensino

problemas de leitura

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Neste último sábado (30.03.2019), na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, na cidade de Goiânia-GO, reuniram-se o grupo de pesquisa Filosofia para crianças e adolescentes, coordenado pelo Prof. Dr. Wilson Paiva. Trata-se de um diálogo interdisciplinar que debateu do ponto de vista educacional, na perspectiva de Matthew Lipman e José Barrientos-Rastrojo, o desenvolvimento das habilidades de pensar da criança que inclui uma vasta e intricada família de ativida des: o pensar matemático e o pensar histórico; o pensar prático e o poético; o pensar que temos quando lemos, escrevemos, dançamos, jogamos, falamos. A linguagem e a matemática, às vezes são chamadas de “habilidades básicas” porque costuma-se dizer que são capazes de abrir as portas para outras habilidades cognitivas, por exemplo, no caso das crianças com problemas de leitura, provavelmente, terá dificuldades em raciocinar de forma lógica, em que as premissas levem a uma conclusão verdadeira. (Autora: Elizabe

Plágio, porque te quero!

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(imagem: https://redecontinentalfm.com.br/plagio-um-assunto-para-ser-levado-a-serio)           Certo dia me convidaram para falar acerca de plágio em uma universidade. Para abordar o assunto busquei primeiro o Código Penal, Art. 148 - Decreto Lei 2848/40, que em uma das tipificações do crime de plágio estabelece pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (anos); escolhi cuidadosamente dois exemplos da vida prática: um cidadão que se utilizou de obras de outras pessoas para se promover, afirmando ser de sua autoria, e uma pesquisa realizada em assembleias legislativas de todo o Brasil em 2017, demonstrando que muitos dos projetos de lei aprovados eram cópias.      Em sala de aula expliquei o motivo da minha visita e distribui um formulário perguntando: O que é plágio? Ofereci guloseimas para que a experiência fosse mais prazerosa e houvesse uma possibilidade de empatia entre a professora e os alunos. Quando os estudantes leram suas respostas ficou cristalino que o conceito de plágio não er

Só os violentos germinam

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Segundo Matthew Lipman, na obra O pensar na educação, existem três pilares que sustentam uma sociedade, modelos de instituições públicas e privadas: a família enquanto valores privados; o Estado representando valores públicos; e a escola como a fusão de ambos. Das três instituições – família, governo e escola pode-se dizer que a escola simbolicamente representa a produção e circulação do discurso. Então, quando ocorrem agressões a escola, o que está sendo atacado é o discurso da sociedade, como no caso do Massacre de Suzano, no dia 13 de março, na Escola Estadual Professor Raul Brasil, município de Suzano-SP, momento em que dois atiradores, ambos ex-alunos, mataram cinco estudantes e duas funcionárias da escola. A ação humana na sociedade se concretiza primeiro no discurso, não há ação humana sem que antes ela se manifeste na linguagem. A partir da linguagem é que se estabelece um modus operandi para a execução da ação. Conforme Arun Gandhi, “O mundo em que vivemos é aquilo
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Pensar na educação: Filosofia para Crianças e Adolescentes

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           Hoje, 23 de fevereiro de 2019, reuniram-se os membros do Grupo de Pesquisa: Filosofia para Crianças e Adolescentes, na Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO, sob a coordenação do Prof. Dr. Wilson Alves de Paiva. A preocupação do grupo é com as implicações dos dados estatísticos de diversas entidades no Brasil que revelam o baixo desempenho escolar das nossas crianças e adolescentes em todas as disciplinas. Nota-se que os adolescentes e as crianças não estão aprendendo a pensar satisfatoriamente. Desse modo, investiga-se de forma interdisciplinar os instrumentos e possíveis metodologias de ensino capazes de melhorar o desempenho escolar brasileiro. Para isso, utiliza-se como fundamento teórico Matthew Lipman, Oscar Brenifier, José Barrientos-Rastrojo,  Walter Kohan, entre outros. Ao longo dos séculos a educação foi uma preocupação da humanidade. Entretanto, é preciso discuti-la de forma intensa e pensar na educação enquanto um caminha