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Mostrando postagens de 2016

Elizabeth Venâncio entrevista Ciro Marcondes Filho - Goiânia 28/11/2016

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Seminário: Será que você sabe o que é comunicação?

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Não há comunicação sem troca

Não há comunicação sem troca, mas o entendimento da palavra “troca” é de compartilhamento, fazer parte de algo com alguém, em outras palavras não é necessariamente a forma binária de reciprocidade, mas sim, uma reciprocidade reticular. Essa ideia encontra respaldo nas pesquisas de Lévi-Strauss referente à casamento entre tribos: "Tal forma geral de reciprocidade tinha permanecido oculta, porque os parceiros não dão uns aos outros (e não recebem uns dos outros): não se recebe daquele a quem se dá e não se dá àquele de quem se recebe. Cada qual dá a um parceiro e recebe de outro, no interior de um ciclo de reciprocidade que opera num único sentido, a convivência, o vínculo estabelecido. (1978, p. 72) LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. (trad. Chaim Samuel Katz e Eginardo Pires). Rio de Janeiro: Tempo Brasil ejrk. 1978

Diálogo estranho

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- Qual é o tempo? - Tempo? - Sim, o tempo em que está? - Não sei, não entendo do tempo. - Ora, é o que você está vivendo. - Não posso entender por que não estou nem no passado de minha existência, nem no presente, pois no instante em que abro a boca para falar, já se passou, não há mais nada, somente sons no espaço se propagando. - Mas e o mundo a sua volta, não consegue captar? - São sinais demais... - Como assim? - Sendo eu finito, pequeno, precário como posso compreender o infinito, imenso, complexo... - Alguma coisa você deve entender... - O quê? (Silêncio)

Expandir o insustentável brilho do ser

A lua estava enorme no céu! Na terra pequenos pedaços de estrelas tentando capturar a alma da lua. Congela o tempo num chip qualquer A lua se agigantou! transmudando-se em novas perspectivas. Outra lua mais brilhante adentrou o jardim Se a lua pode ser outra -  pensou a florescer o  jasmim Se há lua em mim, em pequenos fragmentos... então, chegará o dia de obnubilar os olhos... ampliar... expandir o insustentável brilho do ser.

#todoscontraPEC241

               A potencialidade do Brasil está em perigo com a PEC 241.  Aristóteles, filósofo da Grécia antiga ponderava que tudo que há no mundo possui uma potencialidade. A semente tem a possibilidade de se tornar uma árvore, a criança de ser um adulto, uma nação de suprir as necessidades de seus cidadãos, mas é apenas potencialidade, quando algo interfere a semente poderá não germinar.                Alguns discursos recentes tecem um cenário nebuloso e de difícil solução econômica para o Brasil. As premissas dos argumentos são para concluir que somente limitando por 20 anos as despesas com serviços públicos nas áreas de saúde, segurança, previdência social e educação haverá condições para resolver a situação.                Ora, o Japão pós-guerra estava muito pior do que o Brasil e não limitou gastos com a educação, nem diminuiu investimentos para o domínio de novas tecnologias, que necessita de pesquisas dentro das universidades; investiu na produção voltada à exportação

O tempo do aprendizado

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No mundo vivemos cada um no seu quadrado Na vida pulamos sem sair do lugar Nenhum sentimento descreve nossa inutilidade  Somente o tempo é capaz de desvelar o que há de diferente O tempo faz a diferença Se o tempo fosse meu escravo pedia para ele ficar bem quietinho Somente para observar Se o tempo fosse meu escravo eu acordaria bem devagarinho sem os sustos que o tempo dá Se o tempo parasse de me ensinar Eu sorriria 

Resenha crítica - CORREIA, João Carlos. Netativismo e indignação na esfera pública. Revista Mídia e Cotidiano.v.9 n.9 Agosto/2016 Rio de Janeiro: PPGMC/UFF, 2016.

                                                                                  Elizabeth de Lima Venâncio [1]             O ponto chave do texto em referência parece ser a percepção de que ocorreu uma mudança estrutural na noção de esfera pública a partir da aparição do conceito de  sociedade em rede. A questão que se coloca é: de que modo às práticas e discursos envolvidos nas redes sociais desencadeiam novas configurações na participação dentro dos espaços públicos. Para desvelar essa questão o pesquisador irá fazer uma análise dos movimentos portugueses anti-austeridade.             Segundo o autor, o modelo unitário de esfera pública foi sendo progressivamente abandonado para, em seu lugar, se erguer a atenção a uma rede heterogênea de públicos que podem inclusive repensar, renegociar e reconsiderar questões controversas, geralmente excluídas da agenda, desenvolvendo uma especial sensibilidade para temas progressivamente abandonado para, em seu lugar, se erguer a aten

Para que compreender a morte?

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Sinto a angústia da finitude Nenhuma dualidade corpo/alma me consola Sinto um aperto no peito Nenhuma lágrima será capaz de amenizar o imponderável Sinto a respiração suspensa Nenhuma espera dura tanto xxxxxxxxxxxxxx Que sentido faz observar nossos entes queridos morrendo?  Compreender que jamais poderemos revê-los.  Seria melhor ser como as plantas. As flores que crescem sem a preocupação com a eternidade.  Para que ser eterno?  Talvez, para tentar compreender o outro e a nós mesmos. Porém, é tão difícil  viver bem com qualquer pessoa.  Pois, todo ser humano é um universo insondável, misterioso e fluído, assim, mesmo que eu  envelheça mil anos tentando entender o outro, o diferente de mim, confesso que não sou capaz.  Minha inteligência é mediana.  Apesar de ser teimosa como uma mula. Meus esforços de compreensão de como se dão as relações entre as pessoas parece infrutiferamente vazias.   Nada sei e mesmo que soubesse de nada adiantaria, pois

Resenha crítica: SILVA, Juremir M. O que pesquisar quer dizer: como fazer textos acadêmicos sem medo da ABNT e da CAPES. Porto Alegre: Sulina, 2010.

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                        O autor inicia sua obra citando Paul Feyerabend,filósofo austríaco, considerado um defensor do anarquismo teórico. De acordo com Feyerabend, não deveria haver fundamentação prescritiva do método científico que limitasse as atividades dos cientistas e dessa maneira restringisse o progresso científico. Será essa forma de pensar que ao longo do livro de Silva será compartilhada de forma argumentativa.             Baseado em experiências de docência Silva observou que cada monografia, dissertação ou tese exibia um longo referencial teórico e uma parte sobre metodologia. Raras vezes o referencial teórico e a metodologia se encontravam. Quase nunca a metodologia derivava do referencial teórico. Na maior parte das vezes, o referencial teórico era um olhar emprestado que enchia páginas. Fixando um pano de fundo e não tinha utilidade para a análise. Já a metodologia parecia uma grade que se escolhe num supermercado metodológico, em outras palavras, Silva quis dize

A vivacidade das inovações e o peso da tradição

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               No horizonte político de Goiás as trombetas anunciam novas eleições. Quem subirá ao pódio da vitória? Os que gritam inovações e realmente são novos na administração do bem público ou a tradição, que já parece conhecer o caminho, tantas vezes percorrido e que se mantêm obstinadamente depois de tantos erros, tantos esquecimentos, tantas novidades, tantas metamorfoses, que às vezes a identidade do político parece sofrer mutações imemoriais.                 Para pensar acerca de um assunto tão complexo e importante para nossa sociedade é preciso fazer a pergunta: Qual a relação entre o que o candidato diz e sua prática política? O discurso é constituído pela diferença entre o que se poderia dizer corretamente numa época, segundo as regras da gramática e as da lógica, e o que é dito efetivamente.                 Por exemplo, o discurso do candidato a prefeito Waldir Soares, cuja pauta de campanha é a segurança pública, conforme noticiado no Jornal O Popular no úl

pensamento complexo - elementos para uma metodologia de desenvolvimento ...

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pensamento científico complexo

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    PLANO DE ENSINO   Disciplina Carga Horária EPISTEMOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO 64 Professor (a): Semestre Letivo: Prof. Dr. Luiz Signates 2016/02 Ementa: Razão e teoria do conhecimento: os antigos, os modernos e os contemporâneos. Filosofia do conhecimento na modernidade: as teorias epistemológicas e sua repercussão sobre o saber a respeito da ciência. Estudos filosóficos em comunicação. Investigação sobre o campo, o objeto e o estatuto disciplinar da Comunicação a partir das várias correntes teóricas e suas perspectivas metodológicas. Filosofia da ciência aplicada à comunicação. Estudos comparativos entre as distintas teorias. As relações da Comunicação com outras disciplinas científicas. Estudo das práticas de comunicação como formas sociais de construção do saber cotidiano e como mediação discursiva da ressignificação cultural dos saberes disponíveis. Objetivos: - Geral Pr