O PAPEL DO JORNALISMO


                O bom jornal impresso não morrerá nunca. Apesar, do avanço e aceleração da informação via internet, bem como da adaptação do jornal aos meios digitais, o que o manterá vivo será a sensação de tocar as páginas e sorrir quando nos encantar.
                Parto da premissa que o jornal impresso não acabará devido aos bons profissionais do jornalismo. Digo isto, porque tenho o registro de jornalista, uma vez que sou escritora, sempre escrevi. Também, uma medida judicial me permitiu exercer a profissão legalmente. Mas, sou totalmente contra esta prática. Acredito que valores éticos, morais, respeito com a veracidade da informação, a checagem dos fatos, a preocupação com os personagens, tudo isso precisa ser tratado de forma profissional, nunca por amadores.
               Este momento, este “agora” no espaço e no tempo assusta porque lidamos com informações demais. Daí as pessoas ficarem tontas, angustiadas e começarem a agir de forma desorientadas. Hoje, ao ler a edição de 28 de agosto de 2019, deste conceituado jornal, fiquei quieta pensando em quanto esforço competente foi aglutinado para realizar este trabalho. O trabalho Herculano de um dia. Tive vontade de chorar e agradecer aos editores, redatores, jornalistas, copeiras e demais profissionais. 
                O Brasil é um pais jovem e talvez por isso sua população não entenda o valor das regras, dos requisitos, das normas, das leis etc. são todos dispositivos para se conviver melhor em sociedade, são parâmetros que usamos para não nos perdemos, são bússolas que apontam o caminho. Entretanto, caminharemos sozinhos.
                Já dizia Jean Paul Sartre, filósofo, escritor, crítico francês, que uma pessoa livre não é a mesma coisa que uma pessoa que faz tudo que deseja, pois, a liberdade somente é exercida quando aceitamos as consequências de nossos atos. Queimar uma floresta significa destruir vidas. Não cumprir Normas Reguladoras de Segurança e Saúde no Trabalho significa trabalhadores soterrado por falta de escoramento em uma perfuração ou trituradas em máquinas sem sinalização de suas zonas perigosas.
                É preciso olhar; vendo as ferramentas cognitivas que nos permitem julgar se algo é adequado para promover o bem-estar social! Por isso, dou o testemunho que O popular está cooperando para criar, promover e desenvolver relações sociais inteligentes. Basta de vitimização, chega de carrascos. Neste sentido, ou as pessoas assumem a responsabilidades por seus atos ou as consequências vão destruir a todos.

Elizabeth Venâncio
Filosofá; mestra em comunicação;

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