Assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho
Olá, você tá bem? meu nome é Elizabeth Venâncio, chefe da Seção de Relações do Trabalho em Goiás, da Superintendência Regional do Trabalho, gostaria de contar uma história que acontece quase todos os dias. Vamos lá.
João era um trabalhador esforçado que se dedicava ao seu trabalho em uma pequena fábrica de franquia de móveis pré-moldados, apesar de seu empenho, João era constantemente humilhado por seu supervisor, Sr. Carlos.
O Sr. Carlos era um homem autoritário e grosseiro que gostava de exercer seu poder sobre os funcionários. Ele constantemente criticava João, questionava sua capacidade e o fazia se sentir inferior. João tentava ignorar as humilhações e se concentrar em seu trabalho, mas era difícil não se sentir afetado.
O assédio moral estava afetando João de forma grave. Ele se sentia estressado, ansioso e começou a desenvolver sintomas da síndrome do pânico. Ele tinha dificuldade para dormir, sentia-se constantemente tenso e tinha ataques de pânico frequentes.
Um dia, João decidiu procurar o sindicato para buscar ajuda e orientação. Lá, ele descobriu que havia uma convenção coletiva negociada com a rede de franquia da qual ele fazia parte que tinha uma política clara de combate ao assédio sexual e moral. A rede coibiria a prática de assédio no local de trabalho e apoiaria medidas para prevenir e combater essa prática. Descobriu que outras empresas tinham cláusulas semelhantes que foram pactuadas em cerca de 6% das negociações do Mediador em 2023.
Com o apoio do sindicato e o conhecimento dessa política, João sentiu-se mais confiante para denunciar o assédio que estava sofrendo. Ele procurou o Canal de Denúncias do Ministério do Trabalho e relatou as humilhações e abusos que havia sofrido.
Graças à intervenção do sindicato e à política de combate ao assédio da rede de franquia, o Sr. Carlos foi chamado a atenção e João começou a trabalhar em um ambiente mais respeitoso e saudável. Ele também recebeu apoio psicológico e começou a se recuperar da síndrome do pânico.
A história de João nos mostra que o assédio moral pode ter consequências graves para a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores. É fundamental que as empresas e os supervisores promovam um ambiente de trabalho respeitoso e saudável, onde todos os funcionários sejam valorizados e respeitados.
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