O poder infinito da mídia de transformar o mundo.

Muitas pessoas se dedicam a estudar os efeitos do rádio, da televisão e da internet na
vida cotidiana dos seres humanos. Dessa busca por conhecimento, aparecem dois
grupos expressivos: um que acredita que a essência da mídia, com seus conteúdos,
são eminentemente transformadores dos indivíduos. Outro que defende a ideia de que
as pessoas estão inseridas em um contexto social, com valores, mitos, imagens e
símbolos. A mídia é apenas mais um elemento de influência.
O
primeiro grupo possui a ideia de que, apenas como exemplo, as novelas da rede
Globo querem destruir a família brasileira. O argumento é forte e existem até campanhas em
rede social, na internet, para que as pessoas não assistam os conteúdos,
pois promovem o homossexualismo, a prostituição, a promiscuidade, a violência e
muitos outros valores denominados malditos. Bom ressaltar, que a ideia aqui é
de que o conteúdo da televisão tem o poder de transformar uma pessoa
heterossexual em uma pessoa homossexual. O poder infinito da mídia de
transformar o mundo.
Por
outro lado, o segundo grupo acredita que, para pensar acerca de um tema, as
pessoas buscam no mundo elementos que materializem seus pensamentos e, neste
momento, estas pessoas participam de ocasiões sociais, na escola, na igreja, na
família, no futebol, somando suas influências. Assim, suas condutas não são moldadas
apenas por meio da televisão, mas por todos os contextos vividos. Seus valores
são construídos com a união de todos os fragmentos apreendidos.
Temos
dois caminhos abalizados, contudo nota-se que, um complementa o outro, uma vez
que é notório que o contato com ideias, imagens e símbolos desenvolve uma
mudança de perspectiva no individuo, por outro lado esta mutação não é extrema,
ela se modifica diante das experiências que o individuo já tem ou vai adquirido
ao longo de sua existência.
Aqui,
é sempre salutar observar que a postura que envolve a discussão de um tema,
seja por qual grupo for, não deve acontecer de forma agressiva. O debate a
respeito da homossexualidade ocupou durante séculos um recinto chamado “tabu”, então
não se pode querer fugir da polêmica ao se definir um novo perfil de relações
social com a homossexualidade. Saber que
há nas coisas um tempo é considerar que elas se modificam na medida em que os
argumentos são validos.
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