Um vento polvoroso de agosto,

soprou forte, com gosto.
Por onde ele havia andado?
Não se sabia.
Quantas noites ele refrescou?
Quantas árvores tentaram detê-lo?
Ninguém o conhece.
É apenas um vento.
Sem passado.
Sem futuro.
Não disse a que veio.
Nada perguntou.
Apenas é parte de um momento, que aconteceu em agosto.
Rendido por uma alma humana.
Soprou e passou.
Como passam todas as coisas...
Pessoas...
Situações...
Momentos...
Evaporando por entre a insignificante percepção.

Comentários

  1. ...Então! O vento traz e o vento leva... cabe-nos aceitar! Abraço da Célia.

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  2. O vento de agosto passou sem intenção, mas a sensibilidade humana transformou-o em poesia, Elizabeth. Beijos!

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  3. Todo o vento é mensageiro!
    Todo o vento é mudança!
    Todo o vento deve ser ouvido...

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  4. Gostei muito deste poema.
    Um bj e bom fim de semana.
    Irene

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  5. Obrigada amiga por gostar do meu blogue.Algumas
    fotos são minhas, outras extraídas da Net.
    Um bom domingo.
    Bj.
    Irene

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  6. Se sopra toca, de-têns o vento em suas mãos?
    Belo poema
    bjins!

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  7. Sempre a Joana...
    ***
    Que me acusem de ladrão...
    Mas nunca de não dar...
    a devida atenção!

    »»http://joe-ant.blogspot.com/2011/11/foi-em-agosto.html

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