Somente na finitude, os rios suspiram

-
 

Na rua corre um homem seminu.
Distração dos sentidos.
O som da televisão confunde a poesia.
E a minha vontade, apequena-se, por fim, para que escrever?
Escrevo, pois é grande demais as cousas em mim!

No momento, a cor alaranjada entardece, o imponderável se exibe.
Somente na finitude, os rios suspiram.
A intensidade é tanta, lacrimeja a alma.
Sem saber que espinhos fere a tez!

Sorriu, agarro, apreendo, invado,
Nas ruas de Goiânia,
Cadê Paris? O Infinitésimo da diversidade cultural…

Ousadamente o mundo me espera.
E, transmudado me inspira.

Encho o peito de coragem e grito: Eu quero!

Comentários

  1. Célia12 de abr. de 2015, 06:11:00

    Esse "Eu quero"... é o que nos motiva a buscar cada vez mais a realização de nossos sonhos.
    Abraço.

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  2. Regina Magnabosco17 de abr. de 2015, 13:05:00

    Bom voltar a ler suas poesias, Beth. Imaginei uma alta cachoeira no suspiro do rio - medo e frescor.

    ResponderExcluir
  3. Regina Magnabosco17 de abr. de 2015, 13:06:00

    Bom voltar a ler suas poesias, Beth. Imaginei uma alta cachoeira no suspiro do rio - medo e frescor.

    ResponderExcluir

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