TRANSCEDÊNCIA: um ser que olha

O rapaz olha pela janela.

 A janela não pertence ao rapaz.

O rapaz  pertence à paisagem. 

Os olhos do rapaz só  pertence a si mesmos. 

O rapaz é uma transcedência, um ser que olha. 

Separado das coisas pode percebê-las.

Eu percebo mais, vejo o rapaz, a janela e a paisagem. 

O rapaz não consegui ver a si mesmo.

Precisa dos meus olhos, mas os meus olhos não me pertence.

Meus olhos estão no mundo e são o mundo. 

Então, digo: o rapaz é aquele que  olha pela janela.

É tudo que meus olhos me permite dizer. 


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