TEM COISAS QUE NÃO COMBINAM!
Uma menina perfeita! Todos diziam. Em seus sentimentos mais profundos Suzanne apreciava esta verdade. Permanecendo horas e horas observando-se no espelho. Gostava de como a forma delicada de seu rosto a surpreendia, uma faceta diferente a cada momento, inusitadamente fascinante. Quase sempre aquele rosto denunciava não lhe pertencer. “Não podia ser tão bonita.”, pensava. Arrumou cuidadosamente a roupa que vestiria no dia seguinte, escolhendo aquela que mais valorizava seus olhos, sua pele, seus cabelos negros e lisos, quase chegando às costas. Na manhã seguinte, pronta, observa seu corpo, cintura fina, pernas grossas, quadril roliço, seios fartos. Quem a vê pensa longo que é modelo. Imagina as luzes, flash, champanhe, jóias, luxo...