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Mostrando postagens de julho, 2016

Poema: Qual será a expressão de seus discursos?

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Sinto que a vida é assim... Uma comunhão com a terra Então, será também uma comunhão com Deus? Sinto que a vida é assim... Além do bem e do mal Então, em que momento se dá a moral? Sinto que a vida é assim... Uma ideia é, de alguma maneira, anterior às coisas Então, o que existe são coisas ou ideias? Sinto que a vida é assim... Um amor cheio de exigências superiores Então, porque tanto ódio? Sinto que a vida é assim... Não posso reinventar a cultura Então, existirá cultura? Sinto que a vida é assim... Uma metamorfose de direitos e deveres Então, temos cidadania? Sinto que a vida é assim... Um sujeito individual como instância última do discurso Então, qual será a expressão de seus discursos? Elizabeth Venâncio filósofa

Dica de leitura: MORAES, Ângela; SIGNATES, Luiz(ORG.) Cidadania comunicacional: teoria, epistemologia e pesquisa, Goiânia: Gráfica UFG, 2016.

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Incomoda-me observar que os intelectuais goianos estão produzindo pensamento de alta qualidade que não chegam ao público que deveria, por isso quero indicar como leitura:  “Cidadania comunicacional: Teoria, Epistemologia e Pesquisa”, principalmente o texto de Luiz Signates e Ângela Moraes. A ideia fundante do livro é: “Sem comunicação, não há cidadania. Conforme as concepções de direito abstraídas da noção de cidadania e aplicadas à noção de comunicação especificada, é possível trabalhar com a hipótese de que não existe cidadania, sequer como possibilidade, fora de um processo comunicacional que a viabiliza, estabeleça e desenvolva.”(SIGNATES,MORAES,2016,p. 25) 

Não se aprende a comunicar poderosamente, mas também não se vive sem tentar

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Não se aprende a comunicar eficientemente porque fica-se velho. O outro é sempre uma esfinge pronta a nos devorar. Parece que as mensagens são difusas, precárias, vaporosas... Não se aprende a comunicar claramente observando o mundo ele nunca é o mesmo, são apenas interações. Parece que as mensagens não são pra mim, são difusas, precárias, vaporosas... Não se aprende a comunicar poderosamente, mas também não se vive sem tentar.

A linguagem do terrorismo

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          Neste texto pretende-se contribuir para a discussão acerca da interpretação das ações terroristas em uma perspectiva comunicacional, não desmerecendo as demais. Parte-se da noção de que toda fala é uma tentativa de manipulação. Os terroristas são pessoas que acreditam nessa máxima e estão no mundo sinalizando e emitido uma mensagem de significação identitária.         A representação social do terrorista é uma reflexão difusa de suas ações, ou seja, ao invés da luz, temos o ato terrorista se refletindo em muitos ângulos em nossa sociedade globalizada. O senso comum observa que o terrorismo dispara seu ódio em todas as direções, mas identifica sua unidade enquanto grupo em disputa, cuja ação atinge o espaço público.        Em termos comunicacionais não se ataca o indivíduo, mas sim a identidade de uma nação. O que esta sendo comunicado é da esfera das trocas simbólicas entre ideologias. No sistema de ideias do terror não há preocupação com a história das vítimas, pois