PÁSSARO SEM CANTO

Quero teus olhos nos meus! Todas as palavras na boca! Quero entender o caos, sintetizando a manhã. Há dor na proximidade que cala. Obscurecendo o infinito. Está tudo aí? Não sei. Preciso das palavras, não das caretas. Signos e sons... Quero morrer com as sílabas. Nunca no silêncio do ser obnubilado? Pássaro sem canto.