ÉPSILON

Diante da TV, Sofia Pensa: Como é plausível que tantas coisas caibam dentro de algo tão pequeno? Sentada, quieta, com os olhos levemente fixos no horizonte. Submersa na idéia de que o ser humano inventa tantas coisas para se esquecer de que é um épsilon. Não somos Deuses, muito menos seus filhos. Somos uma centelha de esperança solta ao vento, nada nos distingue do resto do que existe, mas possuímos a coragem de acreditar que o pensamento nos torna superior. Descartes, o filósofo dizia “Penso, logo existo”. Não podemos negar que existimos, mas podemos pensar que o fato de sermos não nos torna melhores ou piores que as estrelas do céu. Podemos ficar felizes em ter ido à lua, em ter arquitetado a internet, os prédios, os carros e tudo mais, contudo o que realizamos não nos fez compreender quem somos, nem respondeu a pergunta: Será que o mundo é grande ou nós somos acanhados demais?

Comentários

  1. A tantas coisas sem respostas. Estive pensando que nós criamos todos esses artificius para achar as respostas sobre o que somos e por que viemos e pra onde vamos. No final das contas acabamos por criar ferramentas que não nos permitem mais ter este tipo de questionamento.


    beijos querida! sigo-te

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  2. Olá, vim lá do Centro Literário de Piracicaba,conhecer seu blog e axei super interessante e maravilhoso.Já me tornei seguidora.
    Não temos respostas para muitas coisas na vida,com tudo surgiu como foi de verdade?.
    Felicidades.

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