Poema socorro

 

“Brotou Socorro, pequena, franzina, fôlego de vida.

Era Socorro de si mesma, sem dúvida.

Recebeu pouco, escassas roupas, insuficiente comida, porém

grávida de alegria.

Lavou panelas, fez cuscuz, soprou lenha na fornalha e foi namorando a vida.

Sem preocupar com o que lhe faltava, pois tinha filhos.

Cheia de graça, no tempo envolvida.

Por vezes sem ter com quem falar.

Outras, dialogando com o espelho, absorvida.

Socorro tinha ambições.

Aspirava conhecer cidades...

A Flor do Sertão, Passa Tempo e Anta Gorda...

Cidades inusitadas...

De outros sítios, só apreciou o vento sussurrando para a memória olvidar.

Afinal, Socorro brotou em Cedrolina, ficada por toda a vida.”

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