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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Só me levanto por que é injusto desperdiçar um olhar

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. Só me levanto por que é injusto desperdiçar um olhar mas me aborrece este fluir jacente... Agonia perpetua, acolho o que me pertence. Sei que o executável é pouco, assim, não esqueço do que me ilude, pois é justamente no incognoscível, na pequenez dos muitos universos, na insignificância que não permite a satisfação, que me encontro. Afinal, o que seriam dos contos de fadas sem as bruxas.

Não é no silenciar que encontraremos a resposta para o problema.

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Acordei com uma sensação de indignação. Estou indignada comigo, pois um amigo morreu na fila do Hospital de Urgência de Goiânia e eu não disse palavras. Todos os dias os jornais noticiam a mesma coisa, mas hoje eu conhecia o motivador da reportagem. Um rapaz de 36 anos, que depois de um dia inteiro sem assistência hospitalar morreu, como morrem milhões de brasileiros sem direito a atendimento. Até a metade do século XX, não existia sistema de saúde no Brasil. Quem tinha dinheiro era tratado em instituições privadas e os trabalhadores em clinicas e hospitais dos sindicatos. Nas áreas urbanas, os pobres procuravam ajuda nas instituições filantrópicas. Nas áreas rurais, camponeses e meeiros tinham de confiar em curandeiros ou cuidadores leigos para suas necessidades de saúde. No auge da redemocratização do país, a Constituição de 1988 declarou que a saúde era um direito do cidadão e um dever do Estado. Posteriormente, foi organizado o Sistema Único de Saúde, ou SUS, com os princípios da