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Mostrando postagens de julho, 2011

Algo além dos Livros: Concurso de Microcontos de Humor

Algo além dos Livros: Concurso de Microcontos de Humor : "Oi, pessoal! Até dia 14 de agosto, dá tempo de se inscrever no Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba. Mais informações: http:/..."
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Estou prestes a terminar o livro “O mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder. Das 547 páginas, já devorei 430, com pequenas mordidinhas. Página a página, sem corre-corre, apenas querendo sentir o gostinho de um bom escritor. O tema é fascinante, pois nos insere no universo da filosofia, de forma lúdica e prazerosa. Confesso que sempre amei filosofia! Gosto de ler, tal qual uma criança aprecia ouvir estórias, canções e tantos agrados que a vida nos dá. Neste ponto em que estou, no livro, surgiu à pergunta – Qual o espírito do nosso tempo? Fiquei petrificada, pois por mais que eu pense a única coisa que me passa pela cabeça é que vivemos em um tempo de espera. Como se todos nós assistíssemos a um longo filme e encantados com a imagem permanecessem no mundo da fantasia. Longe das práticas revolucionárias, dos desejos de mudança, do frenesi pelo novo. Gostaria que você me ajudasse a pensar? Qual o espírito do nosso tempo?

Negro buraco

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Será? Buraco negro, negro caco. No centro da Via Láctea. Será que já sabia? Adentrar o medo. Negro buraco, estilhaço. Será que já sabia? Alvitre do aniquilamento. Mesclando a vida, sacudindo-a. Será que já sabia? Que aspiro ao sol. Flamejando, resplandecente no meu horizonte. Um além, negro. Outro próximo, fulgor. Bem e mal orbitando em mim. Será que já sabia? De tuas energias, brincando... Brincando de me confundir.

PAUSA

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Que bom ter uma pausa pequena que seja para não pensar curtir as férias curtir os amigos seguir curtindo  e em breve retornar feliz. Beijos a todos.

IMPONDERÁVEL

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Uma noite, um velho de olhar vesgo, de mãos calejadas, sem dentes, com muitas dores, voltou seus olhos para o céu e não compreendeu tantas estrelas abastecendo o vazio. Não se espantou, pois sempre abarcou pouco. Nunca entendeu a barbárie, nem quem a pratica. A pequenez humana. A escravidão engrandecida. Concorrendo e sustentando a estupidez. Não compreendeu o inalterável. Nem a cultura que o justifica. Contradizendo a razão. Nunca entendeu as pessoas, nem a loucura que as domina. Esteve sempre só. Olhava as crianças brincando ao longe. Nunca foi uma delas. Anoiteceu cedo. Seu espírito vibrou em freqüência distinta. Cheio de aflição pelo imponderável. A dor da solidão. Indo e vindo no imaginário dos sonhos. E agora, desapareceu a linha da espantosa percepção. O velho sorri.
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Vamos marchar! Observo arrebatada. A marcha das vadias. Mulheres querendo falar! Antes não podia... Será? Vamos marchar! Observo absorta. A marcha da maconha. Pessoas querendo legalizar. O ato de se drogar. Antes não podia... Será? Vamos marchar! Observo apaziguada. A marcha para Jesus. Cristãos invadindo ruas. Querendo articular. Antes não podia? Será?